Pra quem não sabe, Headbanger, ou "batedores de cabeça", numa tradução literal, é um termo utilizado para designar os amantes do gênero musical conhecido como Heavy Metal, por causa do modo como estes costumam curtir as músicas, balançando a cabeça com violência. Amado e odiado por muitos, o certo é que este tipo de música é marcado por uma grande capacidade de atrair as pessoas, seja para louvá-lo, seja para censurá-lo. Para entender um pouco mais sobre este universo cultural, o antropólogo e metaleiro canadense Sam Dunn resolve sair por ai entrevistando várias personalidades do meio ou ligadas a ele. O resultado está no cocumentário Metal - Uma Jornada pelo Mundo do Heavy Metal.
23 de nov. de 2010
10 de nov. de 2010
A L I E N
Pode-se dizer sem sombra de dúvidas que a série Alien faz parte da história do cinema de ficção científica. Lançado em uma época fértil para o cinema do gênero, ou seja, final da década de 70 e início de 80, o primeiro Alien pode ser incluido juntamente com outros títulos, como 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968), O Planeta dos Macacos (1968), THX 1138 (1970), Guerra nas Estrelas (1977), no roll dos maiores clássicos sci-fi da história do cinema. Além disto, foi um dos pioneiros a unir ficção científica com terror, apresentando uma visão pessimista dos seres alienígenas como monstros parasitas.
4 de out. de 2010
Não estamos votando em Dilma ou Serra apenas...
Não costumo falar muito de política por aqui. Isso não significa que eu não entenda ou não acompanhe o que rola na política em nosso país, simplesmente é um assunto que normalmente não me deixa com vontade de escrever, ou talvez seja porque não me arrisco a falar de assunto tão delicado e controverso, deixo para os especialistas. Mas eis que o recente quadro político nacional me fez pensar em algumas coisas que gostaria de compartilhar com vocês.
13 de set. de 2010
Ameaça Biológica
Nunca o cinema de ficção científica esteve tão voltado para o gênero de ação apocalíptico. Filmes que preconizam o extermínio quase total da raça humana estão cada vez mais em voga. Após se voltarem para ameaças alienígenas (Independence Day, Guerra dos Mundos), guerra contra máquinas (Exterminador do Futuro, Matrix), explosões ou guerras nucleares (Mad Max), agora o cinema se volta para uma ameaça biológica: vírus mortais que dizimam grande parte da população terrena.
31 de ago. de 2010
Clube dos Atores Sexagenários
Este devia ser o nome do filme Os Mercenários. Stallone não desistiu em sua busca por retornar às telonas. Mas ao contrário dos seus mais recentes projetos, as desastrosas continuações das séries Rambo e Rocky, aqui ele resolveu investir mais pesado e foi, digamos, mais esperto. Um roteiro padrão para um filme de ação no melhor estilo Stallone, muitas cenas de explosões, tiros, perseguições, uma câmera que não para de tremer o filme inteiro (alguns diretores pensam que isso dá maior emoção ao filme), e um elenco, digamos, de pesos pesados, da nova e da velha direção. Stallone chamou alguns amigos das antigas para a empreitada, e o resultado é muita diversão em tela.
23 de ago. de 2010
Stephen, The King
Stephen King é o maior mestre do horror de que se tem notícia, com um incontável acervo de obras publicadas, boa parte delas adaptadas para o cinema (calcula-se que seriam mais de 100 histórias suas adaptadas pras telonas). O fato é que King sabe realmente como contar uma boa história de terror. O cara tem uma queda pelo macabro, por coisas assustadoras e sinistras. Não é a toa, portanto, que uma boa parte de suas histórias se baseie em algum objeto, animal ou pessoa maléfica por natureza. Pode ser uma casa, um carro, uma garota ou até mesmo um cachorro. King nos traz sempre alguma coisa que tenha uma natureza maléfica, maligna, diabólica, sem qualquer explicação prévia. Ele é a maior prova de que o mal não precisa necessariamente de uma origem.
17 de ago. de 2010
A Origem do Mal
Hannibal Lecter é um dos personagens mais fascinantes da história do cinema. Na pele do genial Anthony Hopkins, o Dr. Lecter, ou "Hannibal the Cannibal", como é conhecido em seus filmes, nos é apresentado como uma pessoa culta, refinada, de hábitos e gostos finos, mas que esconde um excêntrico gosto pela carne humana, além de não ter qualquer pudor ou receio em matar suas vítimas pessoalmente. Sua frieza aliada a sua inteligência incomum é o que fazem dele um gênio, difícil de ser analisado, e mais ainda de ser compreendido. Todo gênio possui suas excentricidades. Assim, classificar Hannibal de louco, insano, psicopata, é, no mínimo, um insulto à sua nobre pessoa. O renomado Dr. Lecter é, antes de tudo, um gentleman. Mas é sabido também que a nobreza anda junto com a lascívia e esconde um certo gosto pelo vulgar, principalmente porque a vulgaridade está presente no mais íntimo do homem. Portanto, o Dr. Lecter também se permite seus momentos de vulgaridade e lascívia, especialmente quando confrontado com criaturas toscas.
15 de ago. de 2010
Vá de retro!
Satanás, capeta, demônio, tinhoso, diabo, cão danado, enfim, são diversos os nomes que ele recebe. Mas uma coisa é unânime: a figura do coisa-ruim no Brasil têm interpretações variadas, que vão do caricato ao diabólico propriamente dito. O fato é que o Diabo como personificação do mal absoluto, conforme a concepção cristã o pinta, no Brasil nunca vingou de todo. São vários os relatos ao longo de nossa história colonial de casos em que o diabo era adorado, invocado e até confundido com figuras brincalhonas e personagens malandros de nosso folclore, como o próprio Saci-Pererê, o Zé Pelintra, Pedro Malasarte, entre outros.
28 de jul. de 2010
Trilogia Bourne
Esse fim de semana resolvi descansar um pouco a cabeça. E nada melhor para isto do que alugar um bom filme de ação. Bom, resolvi alugar uma trilogia logo. Trata-se da Trilogia Bourne, personagem que já tinha visto no primeiro filme mas nunca tinha dado muita importância. Logo após rever o primeiro filme, A Identidade Bourne, agora com outros olhos, deu pra perceber todo o potencial do personagem. Bourne é um cara atormentado por seu passado, que acorda em um barco em algum lugar da Europa, sem se lembrar sequer de seu nome. Em busca de sua identidade, ele irá descobrir habilidades muito incomuns para uma pessoa normal. Logo as peças começam a se encaixar, e ele passa a ser perseguido por pessoas que querem matá-lo. Na fuga, ele conhece Marie, mulher que o ajuda na fuga e passa a compartilhar de sua vida, suas dúvidas e segredos.
Sobre a infidelidade...
O homem e a mulher são animais instintivamente infiéis. Esta é a maldição de nossa geração. Há várias décadas temos nos confrontado com esta verdade. Durante milênios temos tentado conciliar nossa moral monogâmica com nossos instintos poligâmicos. A prova disto? Foi só os laços morais afrouxarem um pouco para que nós criássemos novos tipos de relações, baseados unicamente no permissivismo. Basta dar uma volta por aí para ver que as pessoas hoje já não procuram um relacionamento, mas apenas se divertir, apenas "ficar" aqui e ali, sem maiores compromissos.
Dublagem à brasileira
Ultimamente a indústria da Animação ganhou espaço definitivamente nos cinemas mundiais. A cada mês três ou quatro filmes de Animação estréiam, com uma variedade de estilos impressionante, o que torna este tipo de filme um filão que cresce cada vez mais. E os personagens engraçados, histórias bem boladas, leves, atraem tanto crianças quanto adultos, em números cada vez maiores. Mas há um outro fator por detrás destas produções que chama atenção, especialmente no Brasil: o excelente trabalho dos dubladores brasileiros.
27 de jul. de 2010
Já não se fazem mais infâncias como antigamente...
Há muito tempo temos visto uma cada vez maior "adultização" dos filmes infantis. Ou seria melhor falar em uma "infantização" dos adultos? Acho que se tratam de dois fenômenos diferentes, que apesar de interligados, podem ser analisados em separado. A "infantização" talvez tenha vindo primeiro. Digo talvez, pois discutir quem veio primeiro neste caso é quase como a história do ovo e da galinha. Mas de certa forma, podemos supor que os gostos dos adultos por filmes infantis tenha feito com que os temas abordados por estes tenham se complexificado cada vez mais.
31 de mai. de 2010
O Labirinto da Pequena Miss Sunshine
O que é ser um vencedor? Sucesso nos negócios, muito dinheiro, casa, carros, tudo isto são elementos imprescindíveis daqueles que se consideram verdadeiros vencedores. E, claro, tudo isto é colocado como o verdadeiro caminho para se chegar à felicidade. Ou é a própria felicidade.
Mas ao tentarmos alcançar estes objetivos, nos tornamos pessoas duras, prisioneiras de nós mesmos. Esquecemos de que viver é o mais importante. E é isto o que nos ensina a família Hoover, no filme Pequena Miss Sunshine. Apesar de ter tido algumas indicações ao Oscar, o filme teve pouca repercussão, e merecia ser bem mais comentado do que foi. Afinal, não é todo dia que vemos um monte de malucos correndo atrás de uma Kombi amarela.
Mas ao tentarmos alcançar estes objetivos, nos tornamos pessoas duras, prisioneiras de nós mesmos. Esquecemos de que viver é o mais importante. E é isto o que nos ensina a família Hoover, no filme Pequena Miss Sunshine. Apesar de ter tido algumas indicações ao Oscar, o filme teve pouca repercussão, e merecia ser bem mais comentado do que foi. Afinal, não é todo dia que vemos um monte de malucos correndo atrás de uma Kombi amarela.
18 de mai. de 2010
"Legião é o meu nome, pois somos muitos..."
Assim se identifica o demônio expulso por Jesus, fato retratado no evangelho de São Marcos, e que abre o livro intitulado Legião - Um olhar sobre o Reino das Sombras, escrito pelo médium Robson Pinheiro, psicografado pelo espírito Ângelo Inácio e lançado pela editora Casa dos Espíritos.
Ângelo Inácio e Robson Pinheiro, nesta obra, continuam em sua tarefa de trazer aos espíritas e umbandistas fatos do mundo espiritual que nos são desconhecidos. Depois dos clássicos Tambores de Angola e Aruanda, livros que revelaram ao mundo as verdades por trás da Umbanda, além de nos trazer relatos sobre a existência de complexas organizações das trevas cujo único objetivo é o de prejudicar e retardar o progresso de nosso planeta, bem como demonstrar a ação dos guardiões da lei, responsáveis pelo policiamento e proteção do mundo astral, eis que chega às nossas mãos este excelente livro que aprofunda os conhecimentos acerca destes e outros diversos temas da espiritualidade.
Ângelo Inácio e Robson Pinheiro, nesta obra, continuam em sua tarefa de trazer aos espíritas e umbandistas fatos do mundo espiritual que nos são desconhecidos. Depois dos clássicos Tambores de Angola e Aruanda, livros que revelaram ao mundo as verdades por trás da Umbanda, além de nos trazer relatos sobre a existência de complexas organizações das trevas cujo único objetivo é o de prejudicar e retardar o progresso de nosso planeta, bem como demonstrar a ação dos guardiões da lei, responsáveis pelo policiamento e proteção do mundo astral, eis que chega às nossas mãos este excelente livro que aprofunda os conhecimentos acerca destes e outros diversos temas da espiritualidade.
4 de abr. de 2010
Duas visões de uma Guerra
Na história, costumamos dizer que em uma guerra não há heróis nem vilões. De ambos os lados, tudo o que vemos são interesses opostos e pessoas dispostas a lutar e morrer pelos interesses de outras. Mas em filmes, dificilmente fugimos do padrão "mocinho contra bandido". Dificilmente vemos filmes que tratam a questão de forma séria, sem cair nos famosos clichês dicotômicos, que separam os dois lados em conflitos dentro da ótica dos vencedores e perdedores.
1 de abr. de 2010
O Futuro é Agora
O homem sempre teve mania de imaginar seu futuro. Desde Júlio Verne, ou talvez até antes dele que gostamos de inventar, imaginar, conceber um futuro diferente, cheio de máquinas supermodernas e tudo o que a nossa imaginação puder alcançar. O fato é que, mesmo com tanta criatividade, nem sempre as concepções deste futuro são muito promissoras. É o caso por exemplo das três histórias aqui em questão. Tratam-se de retratos caóticos, dentro do ramo da ficção científica, de um futuro de valores totalmente invertidos, em que o homem é um mero prisioneiro do sistema por ele mesmo criado.
29 de jan. de 2010
Made in Brasil
Há tempos temos assistido uma verdadeira revolução dentro do cinema nacional brasileiro. Produções cada vez melhores, mais bem produzidas, com melhor conteúdo e atores cada vez mais competentes e profissionais. Todas estas características podem ser percebidas nas últimas produções realizadas em nosso país, quase todas de alto nível. É importante ressaltar que nosso cinema trilha caminhos próprios, não se preocupando em seguir o modelo hollywoodyano de fazer cinema, se tornando assim um modelo de cinema alternativo latino-americano, o que é muito interessante.
20 de jan. de 2010
Bluescolores
Na imensa trama de ritmos e sons de nosso país, eis que encontro duas bandas que ousam ir além de tudo o que já escutamos por estas paragens, provando que a mistura de influências diversificadas com certeza é o caminho deste terceiro milênio. Encontrei as duas bandas divulgando seus materiais pela internet, outra coisa em comum, duas pérolas que merecem ser comentadas.
A primeira das bandas faz um estilo clássico, misturando a gaita e as guitarras do Blues com a viola e o cavaquinho, resultando num som autêntico e original. A banda Abluesados, formada em Goiânia, lançou em 2007 seu primeiro álbum auto-intitulado. No CD, percebemos que o grande lance da banda realmente é apostar nas misturas. Com músicas que variam do Blues mais acelerado com baladas mais suingadas, o álbum se transforma numa aula de como fazer o bom e velho Blues sem soar datado, inserindo variações rítimicas antes impensadas, misturando sons de viola, cavaquinho, samba, baião e vários outros ritmos brasileiros.
18 de jan. de 2010
Kiriku: A Lenda de um Herói Negro
Já perceberam que no cinema moderno ocidental há uma quase total ausência de heróis negros? Podemos nunca ter parado para pensar nisto, mas o padrão de herói para a sociedade ocidental varia em vários aspectos, temos heróis jovens, velhos, magros, musculosos, loiros de olhos azuis e morenos de olhos castanhos, mas num ponto estes padrões não variam: são sempre brancos. Basta assistirmos aos principais filmes de super-heróis de hollywood ou pegar as principais HQ's do mercado para percebermos isto.
A raça negra é totalmente excluída e ignorada neste processo. Quando muito fazem uma ponta nos filmes. Mas na contramão da corrente, um francês resolve fazer um desenho animado sobre um pequenino garoto africano, negro, que vive em uma aldeia africana, e é muito corajoso e inteligente. Estamos falando de Kirikú, personagem principal do filme Kirikú e a Feiticeira, desenho animado produzido por Michel Ocelot, baseado em um conjunto de lendas africanas.
11 de jan. de 2010
O Cubo
Este fim de semana estive entretido assistindo a uma trilogia bastante interessante. Trata-se do clássico cult intitulado O Cubo, filme canadense lançado em 97, que não é bastante conhecido pelo grande público, mas traz uma brilhante concepção. A história é simples e já foi bastante copiada em outras produções: um grupo de pessoas de repente acordam dentro de uma sala hermeticamente fechada, com aberturas em todas as extremidades que levam a outras salas iguais àquela, em um labirinto sem fim. Elas não sabem porque estão ali, nem como foram parar lá.
Esta estranha situação é o mote inicial para os três filmes da série, mas que devem ser analisados cuidadosamente e em separado. No primeiro filme, o diretor Vincenzo Natali nos brinda com um filme-conceito simplesmente brilhante. O Cubo não está preocupado em explicar nada. Seu objetivo é apenas mostrar uma situação inusitada, estranha, absurda, e como as pessoas lidam com ela.
7 de jan. de 2010
Metallica com Beatles
Pegue uma música dos Beatles e misture com os riffs poderosos do Metallica. Não consegue imaginar no que vai dar esta mistura? Pois eu também não conseguiria até ouvir uma banda chamada Beatallica. Não, não é curtição, realmente alguém teve uma idéia de fazer uma banda com este nome. Pesquisando na Internet (pai dos burros virtuais), descobri que a banda foi formada em 2001 pelos amigos Michael Tierney e Jeff Salzman para o Spoot Fest de Milwaukee, uma espécie de festival de paródias. O primeiro trabalho foi o EP intitulado A Garage Dayz Nite, nome que mistura os álbuns A Hard Day's Nite dos Beattles e o Garage Inc. do Metallica. Os fãs do rock gostaram tanto da banda que um empresário chamado David Dixon criou um site para o grupo na internet e colocou todas as músicas disponíveis para download.
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