20 de nov. de 2012

Argo e o dia que o Cinema salvou o mundo!


Acabo de sair do cinema e o filme ainda me deixam muitas impressões. Falo de Argo, filme dirigido e atuado por Ben Affleck. Não sabia do que o filme se tratava, fui mais por ser fã do ator e agora diretor, e também por ler algo sobre a recepção positiva que o filme estava recebendo. E o que posso afirmar é que o filme é tenso, muito tenso. Daqueles que nos deixam grudados na cadeira o tempo inteiro. 

18 de nov. de 2012

Sobre o 20 de Novembro

Chegando o dia 20 de Novembro, dia da Consciência Negra, e nesta época são comuns surgirem análises e opiniões que acham desnecessária a data. O principal argumento, normalmente, fica no: "quando é o dia da consciência branca?", alegando que, se diferenciarmos o tratamento aos negros, isto é discriminação e portanto não estaríamos resolvendo o problema. Este é o mesmo argumento utilizado em relação a outras questões, como a política de cotas (por que não existem cotas pra brancos?), para a lei Maria da Penha (por que não existe uma lei para proteger o homem?), e outros.

17 de nov. de 2012

A Falácia do Politicamente Incorreto


Ultimamente temos visto cada vez mais manifestações a favor do que vem sendo chamado de "politicamente incorreto". Seja no humor, na imprensa ou até mesmo na história, vez ou outra alguém se investe desta armadura para sair por aí distorcendo a realidade e apontando sua metralhadora giratória pra tudo e pra todos. Um dos casos que mais chamou a atenção e trouxe a comoção geral para este termo foi o caso dos humoristas, mais especificamente de Rafinha Bastos. Rafinha teve uma trajetória longa e conflituosa no CQC, programa de humor da bandeirantes. Após fazer piadas dizendo que mulheres estupradas deviam agradecer ao estuprador por serem feias, após ser proibido de vender seus DVDs por piadas com deficientes físicos, seu ápice foi com a piada de que Wanessa Camargo estava tão gostosa grávida que ele comeria ela e o bebê. Este foi o estopim da crise, quando Rafinha foi retirado da bancada do programa e teve que responder por um processo judicial da cantora, sendo condenado a pagar R$ 150 mil reais de indenização. 

11 de nov. de 2012

Karina Buhr + Autoramas no Noise


Mais um Noise está acontecendo em Goiânia. Voltando ao bom e velho Oscar Niemeyer (melhor local pra shows em Goiânia atualmente), no mesmo formato de sempre: três dias de festival, com uma programação bastante diversificada trazendo nomes do rock alternativo de vários estados do Brasil e alguns internacionais. Pra alguém que veio do cenário heavy metal de Goiânia pouca coisa conhecida no meio de tanto nome presente no festival. Mas dois deles me chamaram a atenção e fui até lá no sábado pra conferir os shows de Karina Buhr e Autoramas.

6 de nov. de 2012

Coisas que não devem ser ditas


A traição é tema recorrente para a humanidade. Em uma sociedade monogâmica, a possibilidade de trair/ser traído é algo que mexe com a maioria dos casais, com uma atração/repulsa quase sublime. Este é um dos temas que ficam só na nossa cabeça, e poucas vezes ousamos falar sobre ele. Por isto mesmo talvez choque tanto quando é abordado de forma tão direta em filmes e livros. Por tudo isto, a traição é algo que mexe com nosso inconsciente e desperta nossa imaginação. Duas histórias demonstram bem este fato. Um dos contos de Marcel Proust, denominado O Fim do Ciúme retrata um romance secreto. Mas um comentário de um conhecido sobre a mulher amada desperta no amante a dúvida, e ele entra num estado de constante paranóia:

3 de nov. de 2012

Gonzaga - Música e História


Gonzagão e Gonzaguinha representam muito mais do que ícones da música brasileira. Representam duas faces da história de nosso país no século XX. Analisados isoladamente, parecem pertencer a universos completamente diferentes. Por isto mesmo não espanta que tenham tido tantos problemas de relacionamento, como é notório. Mas suas histórias se entrecruzam num choque de gerações, culturas, músicas, buscando equilibrar-se. Enquanto Luiz Gonzaga, o Gonzagão abraça a cultura do sertanejo (daquele que vive no Sertão nordestino), e principalmente, daquele que deixou sua terra para buscar uma nova vida no sul do país, Gonzaguinha é a voz contemporânea do jovem que cresceu em meio à ditadura, e sua música traz o posicionamento e o engajamento político que a época requer. Os conflitos com o pai ausente que marcaram sua infância fazem coro ao discurso político, tornando sua música algo ressentida, rancorosa, melancólica. 

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