O diretor conseguiu pegar o velho ritmo do primeiro filme da série e deixar todo mundo atento à tudo o que acontece. Mais uma vez temos todos os elementos necessários pra se fazer um bom filme: um golpe inacreditável, um plano mirabolante, trabalho de equipe, muita grana envolvida e charme, muito charme. Isto é o que se pode dizer deste novo filme. George Clooney e Brad Pitt continuam formando a dupla perfeita, agora acompanhados por Matt Damon, que vem ganhando destaque desde o segundo filme da série. Os outros personagens também estão todos lá, apesar de alguns não receberem tanto destaque, como Don Cheadle no papel de Basher. E pra completar, o novo sacaneado da vez é nada mais nada menos do que Al Pacino, impagável na pele do hoteleiro Bank. Ainda faltam falar de Andy Garcia, canastrão como sempre na pele de Terry Benedict, e uma pequena participação de Vincent Cassel.
Além do elenco impecável, o que mais chama a atenção neste novo filme é aquele velho humor irônico de sempre, presente no primeiro filme, quase imperceptível, que está de volta em grande estilo, como na cena em que Rusty (Brad Pitty) pega Danny (George Clooney) deprimido às lágrimas assistindo a um daqueles programas de auditório que ajudam as pessoas, ou quando os gêmeos são mandados pro México pra sabotar uma fábrica, e acabam detonando uma greve e fechando a mesma, quase arruinando os planos do pessoal, ou ainda quando Basher (Don Cheadle) entra na sala de Bank vestido de piloto de moto pra tentar distrair o cara e ganhar tempo. Enfim, é por estas e outras que este é um grande filme, e fecha com chave de ouro a trilogia.