27 de nov. de 2011

Palhaços


Alguém se lembra de Diogo Mainardi, aquele colunista da Veja que tanto criticava o governo Lula? Pois é, certa vez Mainardi se dedicou a escrever sobre uma adaptação que a Globo fez para a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. A série, exibida em 2008 com o nome de Capitu, fez um relativo sucesso na época, mas Diogo Mainardi não gostou, publicando um artigo em sua coluna para criticar a série (leia o artigo aqui). Na época eu também escrevi um texto em meu antigo blog sobre isto (sobre o Mainardi, não sobre a série). Hoje mexendo em alguns arquivos encontrei este texto, um dos melhores que já escrevi, e gostaria de publicá-lo novamente para deixar registrado. Eis o que escrevi à época:

22 de nov. de 2011

It's All a Fucking Joke



Não, não se trata de uma frase dita pelo nosso mais célebre vilão do novo século, The Joker, mais conhecido no Brasil como O Coringa. Mesmo assim não deixa de ter a ver com sua visão distorcia da sociedade. Ou seria sua visão da distorcida sociedade? Pois se Watchmen e o Cavaleiro das Trevas tem algo em comum, é exatamente isto: uma visão distorcida de uma distorcida sociedade. A frase neste caso, dita por um super-anti-herói de nome O Comediante define bem o status de caos em que nossa sociedade mergulhou. Este é o clima do filme Watchmen, um retrato cruel de uma sociedade caótica, onde até os super-heróis são rejeitados e obrigados a acatar as leis.

14 de nov. de 2011

Porque é que não se junta tudo numa coisa só?


Vivemos em um mundo cada vez mais fragmentado e dividido. Tudo tem seu próprio lugar, sua hora e seu momento. Hora de trabalhar, hora de descansar, hora de dormir, de assistir filme, de beber com os amigos, de ir ao teatro. Tudo assim, um de cada vez. Teatro é teatro e show é show. Poesia é poesia e música é música! Até que um dia alguém resolveu fazer o questionamento acima: "Mas, peraí! Porque é que a gente não junta tudo numa coisa só?" Música com poesia, teatro com show. Assim nasceu O Teatro Mágico, formado em 2003 pelo ator, músico e compositor Fernando Anitelli.

9 de nov. de 2011

Tristeza de um Palhaço

Há tempos podemos dizer que o cinema nacional trilha caminhos próprios, encontrando sua própria identidade. Filmes de comédia que retratam os estereótipos e chavões da personalidade dos brasileiros e brasileiras, dramas que envolvem os problemas sociais e econômicos de nosso povo, até algumas ficções e aventuras, mas com o toque nacional. 

Este toque é o que podemos ver no novo filme de Selton Mello, intitulado O Palhaço. Selton Mello mostra que além de um excelente ator, talvez seja melhor ainda na direção. O Palhaço conta a história de algo que é recorrente na memória do povo brasileiro: o circo. Sim, isso mesmo, aquele circo de lona, que sai rodando por várias cidades para fazer seus espetáculos, normalmente cidades pequenas e isoladas onde a maior diversão talvez seja ir à Igreja aos domingos.

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