Cada herói tem seu tempo. Já vi muita gente dizendo que as HQs do Homem de Ferro nunca foram das favoritas do universo Marvel. Bom, pelo que me lembro da minha infância na década de 80, realmente pouco se ouvia falar no herói. Os mainstreans eram Superman, Batman, Spiderman e começava a despontar os X-Man. Nada de Ironman. O personagem, criado na década de 60, em meio à corrida armamentista estadunidense, representava o poderio bélico dos Estados Unidos e o american way of life das elites jovens do país. Tony Stark representa tudo o que cerca a juventude que herdou o poderio industrial construído no país enquanto a Europa se digladiava em guerras: egocêntrico, arrogante, mulherengo, esbanjador, inteligente, entre outros, assim se definia o personagem. O efeito colateral de tudo isto ficava no grave problema de alcoolismo que o personagem sofria. Era o ideal do jovem moderno que não suporta o peso da vida fácil. Impressionante como tal tema continua atual.
18 de mai. de 2013
7 de mai. de 2013
Ô Trem Bão, Paul!
Com certeza esta expressão, popular no linguajar goiano, ontem foi eternizada na boca de um dos maiores personagens vivos do século XX. Você pode até não gostar de Paul McCartney. Você pode até não gostar dos Beatles. Mas ninguém pode deixar de reconhecer a importância cultural da banda, e do fenômeno mundial que eles se transformaram. Particularmente eu nunca fui fanático por Beatles. Como todo bom adolescente que cresceu ouvindo rock nos anos 90 (aquela década que muitos consideram perdida!), via os velhinhos como um garoto que ouve histórias de seus antepassados, daquele seu bisavô que veio para o Brasil ou daquele tataravô que lutou contra a escravidão. Seus feitos, músicas e posturas me pareciam assim: como as lendas e mitos de heróis que viveram num passado distante de nós, mas que mesmo assim mudaram o mundo.
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